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quinta-feira, 4 de abril de 2013

mãe em crise existencial

Sabe quando o juízo está perturbado e a solidão bate e você não tem com quem conversar pra aliviar estes sentimentos? Pois é, o jeito é conversar sozinha em forma de palavras escritas, com o meu computador. Então... a solidão mais uma vez possuiu minha alma, a dor e a angustia vieram juntas e invadiram minha mente e meu coração.

Hoje passei o dia todo triste e me esforçando para dormir para esquecer as maldades que venho sofrendo, mas é impossível dormir quanto tudo isso fica martelando na mente. E eu só queria respeito e nada mais, só ser respeitada e tradada como um ser humano comum. Só que não é bem assim (e meu português e meu texto estão péssimos, me perdoa), eu sempre sou e estou sendo tratada como uma desigual, julgada e sendo apontada como a gorda, desempregada, irresponsável e sem juízo que não faz nada certo e nem sabe cuidar do próprio filho. Nossa, que tipo de pessoa sou eu? Por que sou tão ruim assim, o que faço de tão errado pra ser essa aberração e por que eu ainda existo?

Ficar ouvindo essas coisas o tempo todo magoa, na verdade acaba comigo. Ouvir sempre só criticas destrutivas me afunda ainda mais nas minhas descobertas sobre mim mesma, nestas minhas dúvidas sobre a minha personalidade e caráter e sobre o meu comportamento e papel como mãe. E eu fico perdida e nem sei mais distinguir quais destas palavras realmente são a realidade e quais são atiradas por preconceito, porque tudo me rasga por dentro, tudo me corrói.

E te digo que com isso é impossível confiar 100% nas pessoas, nem nas mais próximas e nem na que eu amo, nem na que gosto, nem na que quero bem. Porque ninguém me quer bem, ninguém me faz bem. E quem eu amo não me ama.

E meu coração aperta ainda mais porque não quero que meu bebê sinta esse sofrimento, não quero que ele receba essa carga negativa que me consome. Ele não merece isso, só merece todo amor e felicidade que eu me esforço pra que ele tenha em abundância e para que nunca falte.

Devido a essas coisas eu me recuso a pedir ajuda, porque eu sei que quem ler este meu desabafo só vai me criticar ainda mais, vai achar um absurdo e me chamar de exagerada ao invés de sair correndo para me dar colo. Por isso continuo me mantendo isolada, propositalmente antissocial.

3 comentários:

  1. Gabriea, seria hipocrisia dizer que entendo sua dor. Ela é sua e somente vc sabe pelo q está passando, mas pelo q leio do seu blog posso afirmar que vc esta sendo muito forte. Parabéns pela garra e sempre no pensamento de amor q tem por seu bebe. Ele em primeiro lugar, pois ele só tem vc. Força.

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  2. gabriela,conheci seu blog hj..vendo sua historia acho q sua familia n esta te apoiando como merece...vc foi e esta sendo muito forte.ninguem sabe o q passamos e ainda sim so fazem criticar....Forca Deus esta com vc..ah,seu bebe e lindo...

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  3. Gaby cheguei até seu blog por meio da história em outro site. Vi no seu perfil do google que voce se doa inteiramente pra ele, mas só por que voce não tem condições de pagar tudo pra ele, não significa que voce é menos mãe. É normal ficar preocupada num caso desse mesmo, mas converse com seus pais e veja se eles não querem somente pegar a tutela, é diferente,. Ser tutor é como se seu filho fosse " um empréstimo" na falta de palavra melhor. Por que voce continua sendo mãe do mesmo jeito, no cartório e isso ainda garante que seu filho terá uma remuneração mesmo se acontecer algo fatal com seus pais. E com a tutela, voce pode pegar novamente com mais facilidade quando tiver condições, ja eles com a guarda do Francisco exige uma dificuldade gigantesca e muuuita burocracia para voce te-lo novamente. Obrigada pela atenção, e sempre que precisar, ore e converse com alguem de confiança, isso faz muito bem.

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